Decididamente não penso que tudo está acabado. Que tudo está
destruído. A vida, se é vida tem que ser
de constante luta.
Às vezes me pego perguntando se o que passa na TV, no jornal
é realmente essencial. Há quem diga que estamos vivendo em tempos de
manipulação. Acredito. Nesses dias pude perceber isso muito nitidamente. Para
mim que estou na Colômbia, que quer saber as notícias da nossa pátria, percebi
como a mídia manipula s reportagens a favor da classe dominante.
A greve dos policiais militares da Bahia, a desesperada ação
do governador Jaques Wagner desde a última semana de janeiro até hoje, é maquiada
pela imprensa e destorcida a seu bel-prazer. As expressões como “rebeldes; invadiram
a ALBA” demonstram o teor de (des)informação e manipulação de um discurso que
destitui o servidor público de dignidade e do seu direito de fazer greve.
Se houve abuso de algum grevista, atirando pela cidade, amedrontando
a população, com certeza isso não expressa a opinião da categoria. Não se pode
assim tirar do movimento a legalidade e direito de reivindicar melhores
condições de trabalho.
De fato, não é o fim. Acredito que vivemos em um momento em
que a população percebeu que tem consciência dos fatos políticos de nosso
cotidiano, vide rede sociais. Mais do que ver os fatos e fazer postagens, a
população está interagindo com a notícia. Não tenho dúvida que a presença de
familiares, amigos e de simpatizantes da causa trabalhista da PM-Ba evitou que o
exército, a mando do Governador Jaques
Wagner (PT), derramasse sangue de trabalhadores e violasse
ainda mais os direitos humanos dos que ali estão.
Pereira, Colômbia
07/02/2012
Realmente caro Denilson, não é o fim da História. Sigamos em frente. Abraço!
ResponderExcluirÉ isso, amigo. Sigamos em frente!!
ResponderExcluir