Oh Rio de
minha aldeia que corre para o mar
Minhas
memórias querem refrescar-se
Pedaços de
mim estão aí, em ti Joanes.
Deste lado
ouço a voz de meu pai
Sorrisos, piadas e arrelias
Meu medo me
impede de conhecer-te
Suas águas
me assustam,
Mas seu
leito me seduz
Oh rio de
minha aldeia, permita-me
Quero
cantar-te, cumprimentar-te
Hoje não
tenho medo de ti
Já
crescido, canto rezas ancestrais
Águas que
me transformam,
Berço de
minha senhora
Ouro,
flores e perfume que trago para ofertar-te
Oh rio de
minha aldeia
Metade de
mim és tu
Outra
metade saudade.
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