quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tempo




Eia Tempo, Zara Tempo, Senhor da serenidade.
Eu que sou tão pequeno
durmo no teu colo e desperto com teu sibilar matinal

Teus tambores me avivam
Sua casa é em todo lugar.
Não há  rua, caminho, monte que o Senhor não conheça

Ensina-me a respeitar teu caminho,
a peregrinar sob o sol da manhã até o áureo celeste vesperal
e guardarei em segredo o nosso acordo

Eia Mano, Eia cumpadi
senta-te aqui ao meu lado
e nos embriaguemos

Esqueçamos das horas
E giremos sobre esse mundo
até chegar a outro ciclo

De sua morada, a rua, sou convidado
Tempo, Senhor dos caminhos
e de contínua sabedoria ancestral

Nenhum comentário:

Postar um comentário