Eia Tempo, Zara Tempo, Senhor da serenidade.
Eu que sou tão pequeno
durmo no teu colo e desperto com teu sibilar matinal
Teus tambores me avivam
Sua casa é em todo lugar.
Não há rua, caminho, monte que o Senhor não conheça
Ensina-me a respeitar teu caminho,
a peregrinar sob o sol da manhã até o áureo celeste vesperal
e guardarei em segredo o nosso acordo
Eia Mano, Eia cumpadi
senta-te aqui ao meu lado
e nos embriaguemos
Esqueçamos das horas
E giremos sobre esse mundo
até chegar a outro ciclo
De sua morada, a rua, sou convidado
Tempo, Senhor dos caminhos
e de contínua sabedoria ancestral
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